O Ciclo de Vida de um Contrato Global de Manutenção

A área de Manutenção vem cada vez mais se firmando como um setor estratégico dentro das organizações no sentido de garantir que os ativos possam desempenhar suas funções com eficácia, dentro da produtividade prevista, contribuindo para o atingimento dos objetivos projetados pelos diversos departamentos que compõe a empresa.

Portanto, isto faz da área de Manutenção ter um comprometimento direto nas ações e resultados da empresa.

Desta maneira, quando relacionamos as atividades da Manutenção com o Ciclo de Vida de um Contrato de Manutenção estamos apenas buscando um entendimento maior de como seria, para a empresa Contratante, possuir uma estratégia a médio e longo prazos, no sentido de garantir o desenvolvimento e otimização das práticas de Manutenção, sem comprometer os resultados econômicos do seu negócio.

Quando uma empresa decide pela contratação das atividades de Manutenção, algumas vantagens podem ser destacadas, como por exemplo, redução do passivo trabalhista; redução do passivo da Manutenção; otimização das práticas de trabalho da Manutenção; otimização da composição das equipes da Manutenção; atingimento de resultados mais rápidos; mudanças necessárias realizadas com mais facilidade em virtude do momento da mudança; preparação da base para a aplicação do TPM; e a redução “contínua” dos custos relacionados com a Manutenção.

Mas infelizmente, após a contratação, ocorre um posicionamento ineficaz por parte da empresa Contratante, no sentido de não conseguir gerir adequadamente os serviços contratados, em virtude da dinâmica de trabalho do dia-a-dia, onde ocorrem uma série de prioridades acumuladas para serem realizadas no mesmo momento, fazendo que o acompanhamento seja totalmente prejudicado, como por exemplo, por uma acomodação natural; pela transferência de responsabilidade; pela perda do controle e domínio das atividades de Manutenção; por uma cobrança constante, muitas vezes sem um critério lógico para tal; pelo acompanhamento indireto realizado; pela falta de um plano estratégico a médio ou longo prazos, como um fruto da contratação; pelo acompanhamento, na maioria das vezes, pelo número de cabeças (headcount) e não pelos resultados apresentados; e uma grande pressão sobre o projeto apesar dos recursos sempre limitados.

Em função do exposto acima, se torna necessário a criação de um plano de contingência no alinhamento do Ciclo de Vida de um Contrato de Manutenção, para que a Contratante não se sinta fragilizada no decorrer do andamento de um contrato de prestação de serviço.