A grande maioria dos eventos de manutenção que ocorrem atualmente nas empresas, possuem uma relação direta com a maneira que os ativos físicos foram definidos desde a concepção, o desenvolvimento, a engenharia, a fabricação, a instalação e o comissionamento (fase de aquisição), ou seja, existe uma dependência real das decisões no período do projeto, nas consequências que são geradas após o início da operação e as rotinas de manutenção (fase de utilização).
Toda vez que um ativo físico crítico está passando por um reparo não planejado, as seguintes questões aparecem:
- Que o projeto do ativo físico tivesse sido melhor.
- Que a construção tivesse sido correta.
- Que os operadores tivessem sido devidamente treinados.
- Que a manutenção tivesse tido tempo para realizar as preventivas.
- Que os operadores pudessem respeitar os limites dos ativos físicos.
- Que os componentes críticos tivessem sido dimensionados corretamente.
“Projetando para a Confiabilidade” é a abordagem correta para a obtenção do melhor padrão de confiabilidade nos ativos físicos. Esta prática pode custar um pouco mais na fase do projeto e aquisição, mas irá reduzir drasticamente os custos de Operação e Manutenção (O&M), e as dores de cabeça. As falhas e o custo total de propriedade irão reduzir, propiciando uma estabilidade do processo produtivo, com o melhor resultado financeiro.
A proposta é fazer as coisas certas no sentido de “especificar” corretamente, “projetar” para minimizar as falhas e os custos de O&M, “adquirir” os ativos físicos e componentes de melhor valor para o correto propósito, “fabricar” os ativos físicos com a melhor qualidade, “instalar” e “comissionar” com precisão, “operar” corretamente com cuidado e segurança dentro dos limites do projeto, “manter” com as melhores práticas de manutenção, “melhorar” aplicando as ferramentas corretas, “descartar” (descomissionar) no ambiente de uma maneira segura e “gerenciar” corretamente os ativos físicos para que o resultado possa ser a melhor entrega da “Gestão de Ativos”.
